Treinasmento Militar

Treinasmento Militar
Entrega de Certificados de Treinamento ISPS CODE e Anti terrorismo a militares do Exército e Marinha

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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Organização das Nações Unidas e atividades em 2011

Por Delcio Alves Castro Pereira

Atividades ONU 2011

Em 2011 o mundo chegou a sete bilhões de habitantes, o que lhe impõe uma série de desafios. Embora produza alimento suficiente, milhares de pessoas ainda passam fome. Mudanças climáticas afetaram todo o planeta, que sofreu com severas secas e implacáveis tempestades, desencadeando doenças.

A insegurança alimentar deu provas de ser um risco para a paz mundial, também dependente do desenvolvimento sustentável, alcançável apenas com a participação de todos.

A união é possível. Foi assim que assistimos à queda de governos ditatoriais no Oriente Médio e na África. O povo clamou por liberdade e democracia. Vimos não só as ruas tomadas por manifestantes em diversos países, como também testemunhamos os que compareceram às urnas para fazer valer suas vontades após anos de conflito.

A equipe da ONU no mundo esteve presente em todos os momentos, socorrendo os mais vulneráveis, apoiando processos eleitorais, prevenindo violações de direitos humanos e agindo onde elas ocorreram. Trabalhadores humanitários arriscaram suas vidas para garantir acesso aos direitos mais básicos. Dezenas deles morreram, mas deixaram plantadas as sementes da esperança, que não morrerá.

O apoio técnico também foi levado por nossos especialistas para ajudar governos nas respostas a crises, como no Japão, evitando uma catástrofe nuclear depois do terremoto e do tsunami.

A comunidade internacional deu boas-vindas a um novo país, o Sudão do Sul, e neste caminho da democracia, do direito à igualdade, também progride para receber a Palestina, hoje Estado-Membro da UNESCO.

Estes e outros momentos memoráveis estão na “Retrospectiva das Nações Unidas 2011”, nós que fazemos parte deste time conviddos você a participar conosco nas ações de mudança deste mundo antes que a situação se torne um ponto sem volta, nosso planeta como nossa vida é frágil e estamos nos matando dia a dia.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Treinamentos Realizados Forças Armadas no Rio de Janeiro

Capacetes Azuis treinam em Favela do BOPE no Rio de Janeiro

Por Aloisio Milani

Diante dos olhos e narizes dos cariocas, há uma constatação. A única favela do Rio de Janeiro que está sob o comando pleno e duradouro da polícia chama-se Tavares Bastos, no bairro de Laranjeiras. Ali não estão as facções criminosas dos narcotraficantes, nem as milícias com sua segurança paraestatal. No alto do morro rochoso, onde se vê o céu azul, o vôo planador dos urubus e a orla carioca, está aquartelada a tropa de elite da polícia militar do estado – o Batalhão de Operações Especiais (Bope) – que cedeu espaço para o treinamento dos militares que seguem para o Haiti.

Em 29 de outubro de 2007, aconteceu ali mais uma das dezenas de treinamentos realizados pelos soldados do Exército que formariam o novo contingente da força de paz das Nações Unidas no Haiti (Minustah). A “favela do Bope”, junto com a área militar de Paracambi, no interior do Rio, foram as regiões mais usadas para a preparação final dos capacetes-azuis que seguiriam para Porto Príncipe. Eram as etapas por onde passaram a maior mobilização de tropas urbanas desde a Segunda Guerra Mundial.

Desde a entrada do quartel-general do Bope, uma subida acentuada com calçamento de blocos de cimento, caminhões e viaturas militares se enfileiravam no treinamento. No último andar do quartel, um grupo simulava o comando brasileiro em Porto Príncipe. A todo momento eram executados exercícios de progressão no terreno e busca e apreensão. Um mapa indicava o líder da guangue procurada. Seu nome é “Amaral”. A preparação final precisa ser intensificada semanas antes do embarque do contigente para os ensinamentos ficarem frescos na memória dos soldados.

“É claro que todo soldado já tem uma bagagem de preparação. O que fazemos aqui é moldá-lo para uma força de paz. Repassar conceitos de uma missão de paz, exercitar situações específicas para que ele não tenha dúvidas na hora de agir. Treinamos reforço técnico de rito, armamentos, operação e manutenção de equipamentos blindados, e emprego das frações militares, mobilização importante de operações militares em terreno urbano. Além disso, trabalhamos valores. Ser forte, destemido, mas demonstrar que não tem arrogância. O mote é a proteção da vida”, relatou à época o coronel Paul Cruz, que se preparava para assumir o atual oitavo contingente no Haiti.

Na favela Tavares Bastos, os soldados usavam coletes e capacetes com 12 sensores infra-vermelhos cada um para avaliar o número de mortos e feridos na simulação. O equipamento é conhecido como Dispositivos de Simulação de Engajamento Tático (DSET) . Eles buscam elevar o grau de precisão do treinamento com a simulação dos efeitos reais das armas e equipamento. Os líderes das guangues eram soldados disfarçados. A Cruz Vermelha era composta por estudantes de relações internacionais. Todos falando um inglês ou um francês arrastado. O português era proibido na simulação entre os personagens.

Em sua primeira visita ao Haiti, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, destacou que a presença do Brasil na força de paz da ONU precisa ser avaliada também em relação aos interesses do Brasil. “Primeiro que o Brasil não pode ficar alheio às questões que envolvem a América Latina. A condição do Brasil é de liderança e protagonismo regional, portanto é preciso estar presente. Por esse lado, a questão das relações exteriores. O segundo ponto é exatamente a possibilidade de formar doutrinas que dizem respeito a universos urbanos com ações práticas. A possibilidade de você ter formulação de quadro, de oficiais principalmente para cuidar de guerras assimétricas”, explica.

O Haiti é uma atuação real para os brasileiros, mas junto a isso um laboratório de estratégia militar.

As fotos deste post foram tiradas por mim no final do ano passado durante o treinamento da ONU em Tavares Bastos em 2007.

14º CONTBRAS inicia rodízio de tropas - Haiti

14º CONTBRAS inicia rodízio de tropas

Porto Príncipe (Haiti) - Em 03 de agosto de 2011, com a chegada do KC-137 da Força Aérea Brasileira (FAB), iniciou-se, oficialmente, o rodízio de Contingente.

A substituição da tropa é uma operação militar complexa que envolve aeronaves da FAB, unidades da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, voltadas para o embarque e desmobilização do efetivo, sob a coordenação do Ministério da Defesa.

No 1º avião, chegaram ao Haiti 130 militares do BRABAT 1 / 15º Contingente Militar compsto por integrantes do 4 BIL em Osasco, unidade que tivemos o oportunidade de realizar treinamento contra desastres e que visitei no BRABATT 2 em Porto Principe e partiram 129 militares do BRABAT 1 / 14º Contingente Militar para o Brasil.

Tive a oportunidade de no retorno participar da festa de recepção no CIGS em Manaus, os militares que retornaram tiveram um festa calorosa com a presença de familiares

Delcio Pereira